Enquanto a gringaiada não se interessa em pesquisa relacionada a doenças quase que, ou exclusivamente de países tropicais e, não desenvolvidos como os deles
E é nessa intensa maratona, em busca de soluções para a saúde da população mais carente, que o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), vinculado ao Ministério da Saúde, lançou na última sexta- feira, 6 de julho, a segunda edição do "Manual de Capacitação na Detecção de Trypanosoma cruzi para Microscopistas de Malária e Laboratoristas da Rede Pública". Um material imprescindível para os coleguinhas que trabalham com diagnóstico. “O manual é importante porque prepara microscopistas da área de malária para diagnosticar casos agudos da doença de Chagas na Amazônia brasileira. Com isso, é possível diagnosticar em torno de 200 casos agudos por ano”, avalia o pesquisador e chefe do Laboratório de Doenças Parasitárias, José Rodrigues Coura. Segundo o blog do Ministério da Saúde, a publicação foi produzida a partir da estrutura de cursos realizados nos nove estados da região amazônica.
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Ainda, conforme explicação do Blog da Saúde, o módulo 1 (teórico) apresenta o curso e aborda temas como: Doença de Chagas e seu agente etiológico, Diagnóstico laboratorial – Uma abordagem geral, Conduta com o indivíduo infectado e notificação, Caracterização do T. cruzi. No módulo 2, teórico e prático, estão incluídos os itens Diagnóstico parasitológico do T. cruzi e aulas teóricas e práticas são expostas. O módulo 3 finaliza o manual com conteúdo teórico e prático, definindo a Identificação, biologia de triatomíneos e métodos de coleta, contando também com aulas teóricas e práticas.
Podem baixar à vontade, que é "digrátis", pessoal! E não apenas aos laboratoristas - recomendo a todos os estudantes, profissionais, e curiosos das áreas relacionadas.
Fontes: Fiocruz e Blog da Saúde.
Links recomendados (além dos citados acima):
Portal da Saúde - Doença de Chagas
Doenças Negligenciadas - INCT-IDN
Té, meu povo!!
o que se passa na cabeça de uma grande rede de farmácia, sobre as DN "Eu, gastar bilhões e bilhões de dólares pra desenvolver um fármaco, pra vir um país como o Brasil e quebrar a patente? Nem a pau."
ResponderExcluirE o buraco é ainda mais embaixo: as grandes farmacêuticas deixam de investir em pesquisa, desenvolvimento e inovação nas DNs, simplesmente por não atingirem o mercado mundial (somente em uma parte ou outra do mundo - venderiam pouco); e por se tratar de doenças que atingem só a população carente, que obviamente não poderá pagar o suficiente pelo produto. Não deu dinheiro, eles não querem produzir. Safadeza, né?
ResponderExcluirUm dos primeiros nobéis de medicina (na verdade, o segundo) foi para trabalho sobre malária:
ResponderExcluirhttp://www.nobelprize.org/nobel_prizes/medicine/laureates/1902/
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Mesmo com esse histórico de mais de um século, é uma área que não avançou como necessário. (E esses interesses esporádicos se dão quando os americanos e europeus se aventuram nos trópicos - abertura do Canal do Panamá, Guerra do Vietnã, colônias na África e no sul e sudeste asiático...)
[]s,
Roberto Takata